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Museu Major José Levy Sobrinho
O Museu Histórico Pedagógico Major José Levy Sobrinho foi fundado em 26 de janeiro de 1964, pelo Decreto Estadual nº 42.987, de autoria do governador Adhemar Pereira de Barros (1901-1969), constituído no movimento do governo do Estado de São Paulo que almejava fomentar a importância paulista no imaginário republicano. O patrono escolhido para a instituição museológica foi o Major José Levy Sobrinho (1884- 1957), natural da própria cidade de Limeira. Filho de Simão e Ana Quintus Levy, imigrantes alemães que chegaram à Fazenda Ibicaba em 1857 e que, em 1889, tornaram-se proprietários das terras, José Levy Sobrinho teve grande importância no cenário do município e do Estado. Em 2019, contudo, amparado pela Lei Estadual nº 13.209, de 29 de setembro de 2008, o museu de Limeira iniciou o processo de transferência legal do acervo museológico do Estado para o município. Isto significou criar oficialmente um museu para a cidade, ato realizado pela Lei Municipal nº 6.240, de 5 de julho de 2019. Nascia, assim, oficialmente, o agora Museu “Major José Levy Sobrinho”. o novo museu passou a incorporar os acervos pertencentes a outras instituições museológicas municipais (Museu de Arte de Limeira, Museu da Laranja e Museu da Imagem e do Som de Limeira), agora desativadas. Além delas, o espaço de memória integrou oficialmente o material documental do Centro Municipal de Memória Histórica de Limeira, com mais de 20 mil itens documentais de variados gêneros (audiovisual, iconográfico, sonoro, textual e tridimensional). A doação do acervo ao município ocorreu em fevereiro de 2020, por meio de audiência pública.
O Museu corresponde à única instituição museológica pública do município, composto por acervo da e sobre a cidade, além de uma incontável gama de outros temas, estabelecendo grande afinidade com a história local e regional.
O Museu de Limeira conta com Política de Gestão de Acervos institucional que organiza os procedimentos gestão e entrada de coleções.
O Museu de Limeira é formado por dois prédios: um destinado às exposições de longa e curta durações e setores administrativos e outro para os setores técnicos (processamento técnico, conservação e reserva técnica).
Somando mais de 25 mil itens de variados gêneros (tridimensional, iconográfico, audiovisual, sonoro, textual e bibliográfico), o acervo percorre uma baliza cronológica que vai de meados do século XVIII aos dias atuais. Do ponto de vista da organização, o conjunto é dividido em coleções tanto artificiais quanto orgânicas que refletem a tipologia/função, a temática e a procedência.
O uso das imagens do acervo é livre para fins não comerciais, em consonância com a Lei nº 9610/1998.
Segunda a sexta-feira das 10h às 16h, mediante agendamento por email.
O prédio possui acessibilidade para atender pessoas portadoras de necessidades especiais.